A Bayer estabeleceu uma parceria com o banco Santander para estimular a adesão dos produtores ao Cadastro Ambiental Rural (CAR)
O prazo para regularização dos imóveis rurais do País termina em maio de 2016. O acordo entre as duas empresas permite que os 45 mil produtores participantes do programa de fidelidade da Bayer utilizem seus pontos para a contração de uma empresa especializada na adequação de propriedades rurais ao Sistema Eletrônico do CAR (SiCAR). Os produtores que também forem correntistas do Santander receberão, além da orientação técnica e jurídica, a consultoria a um valor reduzido.
O registro público eletrônico de âmbito nacional é obrigatório para todos os imóveis rurais e tem como objetivo integrar informações ambientais das propriedades e posses, compondo uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e de combate ao desmatamento. A partir de 28 de maio de 2017, nenhuma instituição financeira poderá conceder crédito agrícola para proprietários que não possuírem o CAR.
“A sustentabilidade é um dos pilares do nosso trabalho por isso buscamos parceiros, como o Santander, que compartilham dos mesmos valores e são igualmente engajados com o agronegócio. Juntos, podemos ajudar os nossos clientes a crescer e a realizar sonhos”, disse Ivan Moreno, Diretor de Acesso ao Mercado da divisão Crop Science da Bayer.
Todos os produtores clientes da Bayer que sejam correntistas do banco Santander poderão solicitar, por meio do programa de pontos Bayer, o subsídio que arcará com 50% dos custos dos produtores no Cadastro Ambiental Rural. Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que 60% das propriedades rurais já foram cadastradas, o equivalente a 398 milhões de hectares. A região Sul é a que apresenta o menor número de imóveis regularizados com apenas 26% de toda a região. De acordo com pasta do Meio Ambiente, os Estados que tiveram menos adesão ao CAR foram Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Sul.
“O produtor rural tem a oportunidade de regularizar seu cadastro com o auxílio de um parceiro técnico e especializado, por um valor inferior ao de mercado e ainda custeado, em parte, pelo Banco”, explica Linda Murasawa, superintendente executiva de Desenvolvimento Sustentável do Santander Brasil. “Esta ação contribui para a proteção dos ecossistemas em um cenário de combate às mudanças climáticas e reduz o risco de agricultores não poderem contratar crédito, por estarem em desacordo com a legislação”.